domingo, 19 de dezembro de 2010

Do aço à um pedaço

Um pedaço
O estômago oco
Sem fome
É outro buraco

O pão engolido
Distrai o abismo
como se você asistisse seu progama favorito

Pela janela
Um pedaço de sol
Sustenta a manhã

do meu esquecimento, desfio a isca do anzol à fome
que nem sempre esfomiada
petisca a isca que intercede o buraco que me consome

é, estou errado
mas tenho espelho,obrigado
como um precipicio cimentado
basta que eu tampe o buraco

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